Infelizmente, continuamos sendo – sempre – enganados

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Eu tinha 15 anos quando Jânio Quadros fez a sua campanha para presidente prometendo varrer com uma vassoura a corrupção que, aqui em São Paulo, tinha em Adhemar de Barros o seu representante mais descarado.

Anos depois, no Aeroporto de Viracopos, eu mesmo vi a Polìcia Federal impedir que o Jânio embarcasse para Londres numa cadeira de rodas empurrada pela filha Tutu. Disseram que ele iria assinar alguns papéis num banco inglês, onde estariam os 100 milhões de dólares da renúncia.

Minha juventude inteira eu convivi com as histórias pouco abonadoras do biônico Paulo Maluf, que era cínico, debochado e dava risada quando alguém dizia que ele roubava, mas fazia.

No começo dos anos 90, Fernando Collor enganou o Brasil inteiro com a sua promessa de caçar marajás. E, mais recentemente, tivemos a era Lula/PT, o período de maior roubalheira que já existiu no meio político e nas estatais.

Agora foi a vez do Bolsonaro prometer acabar com a corrupção e a troca de favores. Fomos iludidos de novo. Nas recentes eleições dos presidentes da Câmara e do Senado, ficou escancarado o “toma lá dá cá” com a compra dos votos usando bilhões que poderiam ser usados na luta contra a pandemia. Bolsonaro não comprou vacinas, mas comprou o Centrão.

Um comentário em “Infelizmente, continuamos sendo – sempre – enganados

    Cesar Teixeira disse:
    24 de fevereiro de 2021 às 23:01

    Pois é Scata. Passou-se uma geração sem nenhuma evolução moral desses políticos. Acho que, Infelizmente, nem nossos netos terão esse prazer.

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