Longe de ser unanimidade nacional

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Depois do sucesso nas Eliminatórias, o técnico Tite perdeu um pouco do seu prestígio com a derrota na Rússia e agora, mesmo com o título na Copa América, muita gente começa a falar em Renato Gaúcho na seleção.

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O desgaste veio por uma série de motivos, o principal deles a falta de coerência nem tanto na parte técnica, mas nas atitudes que nem sempre estiveram de acordo com uma pessoa tão pública.

A primeira incoerência aconteceu na época em que ele foi convidado para ser o técnico da seleção. Meses antes, Tite tinha assinado um manifesto contra o presidente da CBF e, no dia da apresentação, não só abraçou o Del Nero como deu um beijo no cartola que agora foi banido do futebol.

A segunda grande incoerência se deu agora, na premiação pela conquista da Copa América. Numa atitude que se transformou em afronta, o técnico abaixou a cabeça, não olhou para o presidente Bolsonaro e, em seguida, deu um abraço apertado no atual presidente da CBF, o Rogério Caboclo que lhe paga tantos milhões.

O que irritou grande parte de quem assistiu a essa cena desrespeitosa foi o fato de o Tite, aquele que vinha pregando que futebol e política não se misturam, na época do Corinthians tirou muitas fotos e bajulou bastante o ex-presidente Lula.

Parece que o Tite faz questão de ter amigos banidos e presos.

Um comentário em “Longe de ser unanimidade nacional

    Cesar Teixeira disse:
    13 de julho de 2019 às 00:11

    Nesse episódio do título da Copa América, o que faltou ao Tite, além de sensibilidade, foi muita falta de educação. Sua mãe deve ter ficado chateada, onde quer que esteja.

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