Lugar de bandido é na cadeia.
Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, foi preso na Espanha acusado de cobrar comissões ilegais em jogos amistosos da seleção brasileira e de lavar dinheiro em paraísos fiscais. Ele também é réu num processo sobre crimes fiscais na contratação do atacante Neymar.

A investigação começou depois de denúncias da Justiça americana. Agora, a polícia espanhola está vasculhando a residência do Rosell em Barcelona e em outros locais onde ele tem domicílios e fez transações bancárias. O catalão pode ter lavado dinheiro em Andorra.
Como o Brasil sempre aparece quando o assunto é corrupção, as investigações apontaram Ricardo Teixeira como o principal sócio do Rosell. Como se sabe, o ex-presidente da CBF deixou o seu cargo em 2012, quando percebeu que estava sendo investigado pelo Ministério Público americano.
A imprensa espanhola noticiou que as investigações vão continuar em relação ao brasileiro, que é acusado – junto com o Rosell – de receber propina da Nike, patrocinadora da seleção brasileira. Na época, o espanhol era o representante da empresa aqui no Brasil.
Suspeita-se que a Nike tenha depositado US$ 40 milhões na Suíça em nome de Teixeira, Rosell e J. Hawilla, que fez delação premiada nos EUA por outros crimes e pagou a multa de R$ 500 milhões.
A Justiça espanhola bloqueou 10 milhões de euros em contas de Rosell, assim como 50 imóveis avaliados em 25 milhões de euros, o equivalente a 130 milhões de reais.
2 de junho de 2017 às 22:21
Vamos ver se a justiça brasileira será tão firme como a espanhola
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