Vou ficar de olho no Zé Antonio.
Sei que é difícil jogar num time pequeno.
Sei que é curto o período de visibilidade no campeonato paulista, que pode levar o jogador para um time grande, como aconteceu com o Tchê Tchê.
Sei também que os jogadores do Interior vivem preocupados com o segundo semestre, quando os seus times são desmontados por falta de torneios importantes.
Sei de tudo isso, mas sei também que nada justifica a força desnecessária do Zé Antonio, do Linense, no lance que machucou o Moisés no último domingo.

Antes do jogo, o palmeirense disse “Zé, não vai me machucar” não só pelo fato de que foi esse mesmo volante quem o machucou no ano passado, mas também por conhecer o estilo de jogo dele. Os dois foram companheiros no Sport e na Portuguesa.
O jogador do Linense pode não ter tido a intenção de machucar, mas a sua violência é tão constante que ele nem jogou na quarta-feira, contra a Ponte, por ter sido suspenso com três cartões amarelos em quatro jogos.
Dá para imaginar quantos pontapés o Zé Antonio já deu no Paulista. Vou ficar de olho nele amanhã contra o Santo André.
25 de fevereiro de 2017 às 02:13
Não são apenas jogadores de times pequenos que são violentos.
O que dizer do Victor Hugo do Palmeiras ?
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