Poucos jogadores cantam o hino. Claro, só tem gringo.
Mesmo não sendo novo, o assunto do momento na imprensa esportiva é o número elevado de estrangeiros que jogam no Brasil, o que no fim acaba explicando a pobreza do futebol brasileiro nos últimos anos.
A maneira que eu encontrei para escrever sobre isso foi levantar as fichas técnicas dos jogos da última rodada do Brasileirão e contar os estrangeiros que estiveram em campo no final de semana.
Entre os que começaram jogando e as substituições, relacionei 78, sem Arboleda e Soteldo, contundidos. Em alguns jogos o número foi assustador: Corinthians x Sport (10), Grêmio x Internacional (10), Vasco x Flamengo (9) São Paulo x Santos (8), Atlético x Botafogo (8) e Fortaleza x Palmeiras (12).
O time com mais estrangeiros é o Palmeiras (8). O Vitória não tem, o Mirassol tem um, Ceará e Juventude 2, Cruzeiro e Bahia 3 e Bragantino 4. Os argentinos são em maior número (30), depois 10 uruguaios e 10 paraguaios.
Deu também para constatar que o número de técnicos estrangeiros diminuiu bastante. Hoje, temos só quatro treinadores portugueses e dois argentinos.
Enquanto eu ia relacionando os estrangeiros, entendi perfeitamente o problema que os técnicos da seleção encontram quando procuram jogadores brasileiros que atuam no Brasil. Sobram dedos em uma mão.
