Cadê os chiliques do Abel?

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Há uns dois anos, a mulher do técnico Abel Ferreira disse que ia vender um carro antigo do marido toda vez que ele recebesse um vermelho. A ameaça soou justa porque na época ele estava passando dos limites e era o tormento do quarto árbitro, que passava o jogo todo ouvindo reclamações malcriadas do português.

Nesse último Santos e Palmeiras, na Vila, me chamou a atenção o fato de o Abel estar contente à beira do gramado, mesmo quando o seu time perdia por 1 a 0. No finzinho do jogo, a câmera mostrou o técnico sorrindo para o quarto árbitro – e o Richard Rios nem tinha marcado o gol da vitória.

Ou Dona Ana desistiu de vender os carros antigos ou eles terminaram. A verdade é que o marido teve uma grande mudança no comportamento. Ele anda até cumprimentando o árbitro e os assistentes no fim do jogo. Parece ter mudado. Tomara.

O Abel também melhorou no trato com a imprensa. As entrevistas depois dos jogos andam mais calmas, sem as falas agressivas do treinador. As férias devem ter feito bem ao português, que – de repente – ficou bonzinho.

Ou então todo esse bom humor vem do fato dele já ter assinado com um time árabe com a exigência, por contrato, de uma porção de carros antigos.

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