Uma besteira atrás da outra

Estou usando a tal foto que nunca sai nos jornais do dia seguinte para comentar o absurdo que o Corinthians fez no jogo contra o Fortaleza. Os novos modelos das camisas da Nike foram lançados há alguns dias e o uniforme II entrou em campo sem ninguém entender o motivo de os anunciantes estarem escondidos.
A camisa é toda preta, para justificar a campanha “Nossa história é uma página em preto” (slogan bem fraquinho) e para prestigiar as promoções antirracistas que serão apoiadas durante o ano. A ideia não é genial, mas passa. O que eu não entendo é ninguém ter percebido em tantos eventos de lançamento que os anunciantes não apareceriam.
Nas costas, o nome do jogador é branco, bonito, e o número de cada um, também branco e vistoso, com um belo lay-out. Mas se a VaideBet paga R$ 120 milhões por temporada, como o Corinthians pode colocar o anunciante master escondido na camisa?
A explicação da Nike é que se trata de uma tecnologia especial em que os logotipos e símbolos se destacam sob certas condições de luz.
Eu li que VaideBet, BMG, Ezze Seguros, Ale, Konami, UniCesumar e Totvs iam aparecer brilhando com o uso de flash. Na hora eu não entendi porque máquina fotográfica com flash nem se usa mais, mas achei melhor esperar o jogo com o Fortaleza pra saber se os logotipos iam se destacar.
Até parece que o Corinthians está nadando em dinheiro. Que o distintivo não apareça eu aceito porque o clube faz com ele o que quiser, mas esconder os anunciantes eu achei uma burrice maior do que o burro.