Tem muita gente passando pano para o racismo

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Neymar, o Fenômeno, Lewis Hamilton, Lula e o mundo inteiro apoiou Vinícius Jr., mas essas manifestações de solidariedade logo serão esquecidas e o crime continuará sendo praticado, principalmente na Espanha.

Em Valencia, foi a nona vez que o brasileiro sofreu com gritos de “macaco”, acompanhados da repugnante dancinha simiesca.

La Liga, Uefa e Fifa não se mexem.

Tirar o time de campo na hora da expulsão seria pedir demais porque os jogadores do Real e a torcida merengue pagariam um preço alto demais com a perda de posições no campeonato e a ausência na Champions do ano que vem.

Mas o técnico Ancelotti poderia ter saído junto com o brasileiro. Seria uma tomada de posição importante. Ele sempre diz que a situação é “inaceitável”, mas no fim aceita e, antes da expulsão, ainda fez o favor de convencer o atacante a continuar em campo no Mestalla.

Assisti ao jogo inteiro e pude acompanhar toda a palhaçada regida pelo fraquíssimo árbitro Bengoetxea, que ficou perdido em campo e não teve a sensibilidade de perceber que o jogador brasileiro estava abalado com as manifestações.

Eu via com bons olhos o Ancelotti comandando a nossa seleção, mas agora acho o italiano muito vaselina. Fico imaginando o Abel Ferreira se um jogador seu fosse vítima do racismo. Com certeza ele não ficaria mascando chiclete.

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