Coitado do Ancelotti

O estágio de desorganização do nosso futebol foi comprovado em Tânger, onde o Marrocos venceu o Brasil por 2 a 1. Perder foi super normal, já que os africanos terminaram em 4º no Catar, mas a CBF nunca poderia ter escolhido o time marroquino neste momento atual da seleção brasileira renovada e sem técnico definido.
Ramon Menezes foi um belo jogador do Vasco e ganhou recentemente como técnico o sul-americano Sub-20, mas daí a comandar a nossa seleção principal a distância é muito grande.
Além disso, os laterais Émerson Royal e Alex Telles são fracos. Para piorar, Andrey jogou mal porque Casemiro foi um horror e comprometeu todo o setor.
Vinícius Júnior e Paquetá pouco pegaram na bola e – além do Rony – só se salvou o Ibañez, o zagueiro do Roma que mostrou confiança e tranquilidade.
Ramon demorou para mexer e ainda fez trocas que eu não faria: Andrey por Rafael Veiga, Rodrygo por Vitor Roque, Rony por Antony e Paquetá por Yuri Alberto. Eu não tiraria o Rony e teria colocado o Veiga no lugar do Paquetá.
Peço licença para dar as notas aos jogadores, como eu fazia nos meus tempos de Jornal da Tarde: Weverton 6; Émerson Royal 3, Éder Militão 5, Ibañez 7 e Alex Telles 4; Casemiro 3, Andrey 4 (Rafael Veiga 4) e Paquetá 3 (Yuri Alberto – s/ nota); Rodrygo 6 (Vitor Roque 3); Rony 7 (Antony 5) e Vinícius Júnior 4.