Dançamos feio

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Acabaram as dancinhas, o Olodum barulhento, os bonecos de Olinda, as tatuagens, os cabelos descoloridos, o hexa do Galvão, a carne folheada a ouro e – o pior – terminaram as dispensas dos brasileiros no trabalho.

Desta vez não tenho como defender o Tite. Além de recuar demais o time no fim da prorrogação, ele nunca poderia ter deixado o Marquinhos cobrar o quarto pênalti. Como hoje não é necessário entregar a lista de cobradores, nosso técnico deveria ter lembrado que o certo seria Neymar bater o pênalti e deixar a pressão para o último croata.

Ainda sobre o Tite, se em 2018 ele deixou o De Bruyne livre, nesta eliminação foi a vez do Modric jogar sem uma marcação especial. O croata, solto, foi o melhor em campo.

O Pombo? Parou de arrulhar. Neymar? Continua sendo nosso único craque (e daí?). Alisson? Acho que relutou no gol e não empolgou nos pênaltis.

Pra encerrar, lembro a mão na bola do croata no 1º tempo. O VAR analisou o lance, mas não levou em conta que o toque mudou o curso da bola. Fica a desconfiança: o árbitro chefe do VAR, Pol Van Boekel, é um holandês, possível interessado no resultado do jogo.

Essa FIFA tem cada uma.

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