Devagar com o andor que o santo é de barro

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Sou palmeirense e estou à vontade pra comentar. O Abel Ferreira é um tremendo treinador, mas ninguém consegue prever o que acontecerá com ele quando o Palmeiras perder um ou dois títulos.

A torcida não deverá ser problema porque a lua de mel promete durar bastante tempo. O perigo está justamente no técnico português, que é agressivo com os árbitros e a imprensa mesmo durante esta sequência histórica de vitórias.

O Abel é tudo de bom como técnico e gestor do grupo, mas tem pavio curto. Nas entrevistas coletivas depois dos jogos, os repórteres sempre receiam receber respostas atravessadas. O português é encardido.

Hoje o treinador palmeirense atingiu um patamar absurdamente alto, ao ponto de alguns técnicos, como Cuca, Mano Menezes e Jorginho, ficarem o tempo todo alfinetando o português com declarações invejosas, mesquinhas e fora do contexto.

O momento do Abel é mágico. Imaginem se técnicos famosos do passado, como Brandão e Telê Santana, descessem para o vestiário na hora dos pênaltis. O português fez isso. Foi ouvir música na decisão contra o Atlético Mineiro.

E mais: ele tem muita sorte.

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