E la nave va

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Toda vez que a minha mulher lê uma notícia sobre os bilhões de reais que o governo joga na lata do lixo, ela me pergunta como pode o dinheiro do Brasil não acabar nunca. Essa pergunta a Luisa me faz desde os tempos do Lula, quando boa parte do nosso PIB foi desviado por corruptos de todos os tipos.

Eu sempre respondi que o Brasil anda sozinho, independente de quem esteja no poder. E que o dinheiro se multiplica por causa da riqueza do nosso país.

Nos dias de hoje, a família Bolsonaro anda fazendo de tudo para que o Brasil fique à deriva, como se fosse naufragar. Mas tudo aqui sempre se resolve, como o combate à pandemia num país sem Ministério da Saúde.

Nosso presidente é igual ao desastrado comandante do Cisne Branco, que esta semana colidiu com uma ponte de pedestres no Rio Guayas, em Guayaquil. Mal navegado, o veleiro brasileiro foi levado pela correnteza e não conseguiu passar pelo vão destinado aos navios.

Uma vergonha por se tratar de um barco-escola da Marinha Brasileira.

O choque foi forte, ao ponto de destruir parte da vela principal, como se vê na foto. A bandeira do Brasil ficou de cabeça para baixo, retrato perfeito do que anda acontecendo por aqui.

Isso parece mesmo um filme do Fellini.

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