Coleção de fracassos

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Rogério Ceni disputou 1.237 jogos pelo São Paulo, marcou 131 gols, foi campeão do mundo e se transformou – com méritos – no maior ídolo da história do clube. Disso ninguém tem dúvida.

Como técnico, a história é diferente. Ele não deu certo no São Paulo, depois se deu mal no Cruzeiro e agora foi demitido no Flamengo. Ceni só foi bem no Fortaleza.

Por mais que tenha se esforçado, ele não conseguiu ser unanimidade no time carioca. Teve até um bom aproveitamento e ganhou títulos, mas não soube administrar o elenco com tantas estrelas. Seu maior pecado foi sempre passar a imagem de antipático e presunçoso.

A gota d’água para a decisão do Flamengo foi o áudio vazado do analista de mercado do clube, Roberto Drummond, demitido depois de dizer que o treinador era uma “pessoa ruim”.

Sinal que o ambiente não era dos melhores.

Foi feia e traiçoeira a demissão publicada durante a madrugada nas redes sociais do Flamengo, como também foi feia e traiçoeira a segunda saída do Ceni no Fortaleza, que o acolheu de braços abertos depois do fracasso no Cruzeiro.

Os deuses do futebol não perdoam.

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