Foi um manifesto pobrinho demais

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Todo mundo esperava uma posição firme da seleção brasileira, mas o Manifesto de Assunção foi frouxo, brando, pouco contundente e, na verdade, acabou sendo um pedido de desculpas pela ameaça de ninguém participar da Copa América.

O texto, escrito a dezoito mãos, se limitou a criticar a Conmebol e, em nenhum momento, foi citado o meio milhão de mortos causados pela pandemia.

Lembrando que a Colômbia recebeu a Argentina, pelas Eliminatórias, com 10 mil torcedores no estádio de Barranquilla. Sinal que os colombianos controlaram a Covid-19 e que jogaram o pepino na mão dos brasileiros.

No texto, os jogadores enfatizaram que a posição não tem cunho político e que, em nenhum momento, eles pensaram em não vestir a camisa da seleção. Desculpa esfarrapada. Em 2019, a comemoração do título dessa mesma Copa América aconteceu junto com o presidente Bolsonaro (foto).

O manifesto tem a cara do Tite, que sempre jogou dos dois lados.

Dizem que o Bolsonaro pediu a cabeça do nosso treinador, mas o Caboclo saiu de cena escorraçado antes de atender o pedido. Agora, o presidente precisa esperar um tropeço da seleção e dar outra investida, desta vez, junto ao Antonio Carlos Nunes de Lima, o coronel trapalhão que comanda a CBF.

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