Nem todo mundo é gênio
Neste momento sem competições, a imprensa esportiva vive de reprises e de debates, geralmente elegendo os melhores em cada modalidade. Quando isso acontece, é comum surgir um número exagerado de gênios no Esporte.

No futebol não existe mistério. Pelé foi disparado o melhor, seguido de longe por Maradona, Messi e CR7, da mesma forma que os Ronaldinhos foram bem dotados e acima da média. Todos craques, ídolos, mas um só gênio.
Neymar imita com certa perfeição as jogadas do Rei e as arrancadas dos dois Ronaldos, mas é apenas mais um craque, uma celebridade. Não inventou nada.
No automobilismo também fica fácil eleger o gênio. O Senna sempre mais rápido do que os espetaculares Emerson e Piquet e ainda competiu com feras como Prost, Mansell, o próprio Piquet, Lauda e até o novato Schumacher, que ganhou sete mundiais e nem assim superou o título do brasileiro de o melhor da F-1.
No basquete brasileiro, Oscar Schmidt foi insuperável. Disputou cinco olimpiadas e é recordista mundial em número de pontos. Marcou quase 50 mil. Com um detalhe: em grande parte da sua carreira não existia a cesta de três pontos, a maior especialidade do Mão Santa, o nosso terceiro gênio.
E chega.