Esqueça pandemia, Bolsonaro, Lula e tudo o que nos causa tristezas
Meu assunto hoje é cachorro. Não importa se tem pedigree ou se mora na rua, se é brincalhão ou quieto, arteiro ou calmo. É uma das invenções perfeitas de Deus.
Não existe bicho mais solidário do que o cachorro. Ele elege o seu dono e pronto. Eu vi no Face um vira-lata atrás de morador de rua que estava recebendo os primeiros socorros. O bichinho entrou na ambulância e foi junto para o hospital.
Outro dia, vi um cãozinho que dormiu semanas na porta do hospital esperando o companheiro receber alta depois de um acidente. Nem vou dar exemplo dos que morreram em cima de túmulos para não entristecer esta coluna.
Cachorro é tudo de bom. Pode apanhar, levar bronca, mas nunca deixa de acompanhar o seu dono. Alguns ficam agressivos quando criados presos em correntes, mas a grande maioria abana o rabo o dia inteiro.
Meu filho que mora no Brasil tem dois shitzus. A Lili é meiga e o Fred mal humorado. Meu outro filho mora na Suíça e tem um Griffon de Bruxelas. O Sammy é meio esquisito, mas muito bonzinho e – como todos – tem um coraçãozinho enorme.

Eu tive um cane corso. O Atos era enorme, pesava 50 quilos, dormia na cama comigo e com a minha mulher. Viveu 12 anos. Quando morreu, chorei durante seis meses.
Eles são anjos de quatro patas.