Nossos bem-vindos técnicos estrangeiros
Foram décadas de estagnação e nem o pesadelo dos 7 a 1 fez o futebol brasileiro perceber a decadência. Nesse tempo todo nós vivemos da mesmice técnica e da prepotência dos nossos times e da nossa Seleção.
O futebol medroso do Felipão, do Mano, do Abel e do próprio Tite precisa dar lugar à coragem do técnico Sampaoli, que não tem medo de atacar, de improvisar ou de afastar quem não corresponde. Lembro de quando o argentino tirou o Ganso do time do Sevilha e não voltou atrás.
Recentemente, no Santos, Sampaoli afastou o titular Vanderley enfrentando torcedores e imprensa. Nossos técnicos não têm essa coragem.
O português Jesus é muito bom e também joga pra frente, mas dirige um time poderoso. Suas escalações e substituições são bem mais previsíveis.

Que venham mais técnicos estrangeiros, como o argentino Eduardo Coudet (foto), que chegou para treinar o Internacional, ou o espanhol Miguel Ángel Ramirez, do Independiente del Valle. Eles precisam ajudar no crescimento do Tiago Nunes, do Fernando Diniz e do Rogério Ceni.
O velho Luxemburgo renasceu e evoluiu bastante depois do exílio. Fez um bom trabalho em 2019. No jogo contra o Flamengo, por exemplo, ele colocou o Vasco todo na frente. Não teve medo e isso é muito bom.