A decadência do campeonato brasileiro

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A Copa América está servindo para mostrar como anda o nosso futebol doméstico. Na primeira rodada, pelo menos cinco estrangeiros que são destaques em times brasileiros não passaram de reservas nas suas seleções: os uruguaios Arrascaeta e Cuéllar, o paraguaio Gustavo Gómes, o equatoriano Arboleda e o venezuelano Soteldo.

Bem servidos nessas posições, os técnicos Óscar Tabárez, Carlos Queiroz, Eduardo Berizzo, Hérnan Darío Gómez e Rafael Dudamel nem se preocuparam se torcedores do Flamengo, do Palmeiras, do São Paulo ou do Santos estavam pedindo a presença dos seus jogadores em campo.

O técnico uruguaio foi até generoso no Mineirão em não colocar o Arrascaeta no segundo tempo. Ele percebeu que os torcedores do Cruzeiro iam vaiar demais o ex-jogador do time mineiro.

Por outro lado, o gremista Everton Cebolinha (foto), o único jogador doméstico convocado pelo Tite, acabou sendo a grande surpresa do primeiro jogo da seleção brasileira. Ele marcou um lindo gol, o terceiro da vitória do Brasil sobre a Bolívia, e fez o que não fizeram o David Neres e até o badalado Firmino.

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Outro que ficou no banco e depois entrou no segundo tempo para marcar um golaço para a sua seleção foi o Derlis Ortiz, jogador do Santos. No caso desse paraguaio a gente nem notou o fato dele estar na reserva porque nem no Santos ele é titular.

Que tristeza.

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