Nosso VAR é paraguaio
Todo mundo precisa entender que o árbitro de vídeo brasileiro, assim como o da Conmebol, é bem menos aparelhado do que o VAR usado pela FIFA na Copa do Mundo. Por isso tantas críticas para as últimas interferências nas arbitragens da Copa do Brasil e da Libertadores.

Os exemplos mais recentes aconteceram no segundo jogo entre Corinthians e Cruzeiro, no Itaquerão. A TV Globo usou o seu moderno equipamento e mostrou imagens diferentes dos lances revistos pelo árbitro carioca Wagner Magalhães.
Resumindo: o pênalti dado para o Cruzeiro não aconteceu e o golaço do Pedrinho não podia ter sido anulado.
Vamos ter de conviver com os erros do nosso VAR, que funciona com apenas 16 câmeras, a metade do que foi usado na Copa do Mundo.
Aqui, temos um árbitro a menos (aquele que na Rússia era exclusivo para os impedimentos), sem contar que no VAR da Copa as imagens eram mostradas em 3D, possibilitando a observação com muito mais clareza.
Por isso o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, não quis usar o VAR nas duas últimas edições da Champions League. O esloveno sabe que o árbitro de vídeo poderia não funcionar em alguns países.
O VAR da CBF não chega a ser uma porcaria, mas não passa de uma imitação.