Voto inútil não

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Nesse período curto da nossa democracia eu já fiz algumas besteiras, como votar no Lula para o segundo mandato e depois no Aécio, tentando evitar a reeleição da nossa presidenta. Agora, cada vez mais sem opções, vou tentar errar um pouco menos.

O meu escolhido era o Álvaro Dias de ficha limpa e que sempre subiu na tribuna do Senado para combater a corrupção. Ouvindo as suas propostas eu percebi que o discurso do senador paranaense cheira coisa velha e, de velho, chega este que vos escreve.

Resolvi então optar pelo descompromissado João Amoêdo. Às vezes, o seu discurso é meio ingênuo, com propostas que nunca serão aprovadas no nosso Congresso viciado, mas o candidato do Partido Novo não tem rabo preso e isso me agrada.

Muita água passará por baixo da ponte, mas a tendência é dar Bolsonaro e Haddad no segundo turno. Essa disputa deve provocar a mais suja e escandalosa rede de conchavos já vista na nossa política, com o poste recebendo o apoio dos dois candidatos ex-ministros do governo petista.

Infelizmente, pode ganhar quem receber o apoio do Alckmin e da sua velharia corrupta.

No segundo turno vou usar a prerrogativa que tenho de não votar por causa da idade. Não teria a coragem de dizer aos meus filhos que eu ajudei a eleger um radical de direita ou um populista de esquerda.

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