Modéstia à parte, eu avisei

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Em novembro do ano passado, quando fiz a previsão de que a França poderia ganhar o título mundial (reprodução), muita gente achou que eu me precipitei. Mas não estava difícil perceber que a seleção francesa já tinha um time poderoso.

Maledetto

Naquela época, a Alemanha dividia o favoritismo com Espanha e Brasil, que vinha bem com o técnico Tite. A França aparecia depois, ao lado da Bélgica e da Argentina.

Tudo começou há um ano, quando os franceses perderam a Eurocopa para Portugal e o técnico Didier Deschamps não foi demitido. Ele teve tempo para assimilar a derrota, refletir e pensar com calma na Copa da Rússia. Ainda bem que a CBF resolveu manter o técnico Tite.

Lloris, Pogba, Matuidi, Griezmann e Giroud sentiram o gosto amargo daquela derrota em casa para os portugueses. Agora, mais experientes e reforçados com craques como Varane, Kanté e Mbappe, eles puderam festejar o bicampeonato.

Foi complicado ganhar da Croácia, que não se intimidou e partiu para cima dos franceses desde o início do jogo. A diferença é que o time croata tem força e a França talento.

Foi justíssima a indicação do Modric como melhor jogador da Copa, da mesma forma que a FIFA acertou ao eleger o belga Courtois como melhor goleiro, Mbappe a revelação e Griezmann o melhor do jogo.

Se o Brasil tivesse passado pela Bélgica não ganharia da França.

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