Os mentirosos acertaram que o Carille ia para a Arábia

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No ano passado, nesta mesma época, eu escrevi aqui que o Fábio Carille estava cuspindo no prato em que comeu. Foi quando ele saiu em defesa do Eduardo Baptista na briga do então técnico do Palmeiras com o colunista Juca Kfouri.

Carille
foto Sergio Barzagh – Gazeta Press

Isso aconteceu quando ele tomou as dores do companheiro e disse que não lia o noticiário esportivo e nem assistia programas na televisão, insinuando que as notícias eram mentirosas.

Carille tinha acabado de conquistar o seu primeiro campeonato paulista e, de uma hora para outra, resolveu generalizar a crítica, esquecendo até dos que o apoiaram na efetivação no lugar do Tite.

Agora, depois do jogo com o Sport, o técnico corintiano mal agradecido e agora milionário foi mais longe ao dizer que grande parte da imprensa esportiva é mentirosa.

Tudo bem que ele podia estar nervoso com a proposta do futebol árabe, mas no pedido de desculpas Carille foi ainda mais infeliz ao dizer que os jornalistas nunca deveriam ter procurado a sua família e que o seu pai foi ingênuo demais.

Quem foi repórter esportivo (como eu) sabe o quanto é complicado conviver com essa gente humilde no começo da carreira e que depois fica com o rei na barriga quando acumula fama e dinheiro.

Bom trabalho lá na Arábia, caro Carille.

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