Cão que ladra não morde.
Mesmo perdendo o título paulista em casa e estando há três jogos sem vencer, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, vem recebendo elogios por parte de metade dos conselheiros por causa das suas posições contra a FPF e as brigas com a TV Globo.

A outra metade dos conselheiros sabe que essas ameaças não passam de encenação em função das eleições no final do ano.
É evidente que essa transformação para dirigente briguento têm caráter eleitoral, até porque o Galiotte sabe que não tem razão no caso da TV Globo, já que a oferta da emissora foi menor em função de o clube já ter vendido uma parte dos seus jogos para o Esporte Interativo.
As suas atitudes e alianças sempre foram comprometedoras. Depois de trair o ex-presidente Paulo Nobre, que o elegeu, no começo do mandato, por uma questão de patrocínio milionário, ele foi conivente com a Leila Pereira, que usou um atestado falso para se eleger conselheira do clube.
No ano passado, logo após a famosa batalha campal no jogo contra o Peñarol, em Montevidéu, Galiotte espernou com a Conmebol ao sofrer punições pelas brigas da Mancha Verde, mas recuou e fez concessões quando o lembraram que ele foi o responsável pela reaproximação com a organizada afastada pelo ex-presidente Paulo Nobre.
Resumindo, o antes apaziguador e hoje briguento presidente do Palmeiras precisa urgentemente de vitórias. Se isso não acontecer, esses mesmos conselheiros que o apoiam vão dizer que o leão é manso.