Mimado, eu?
Não adiantou nada o Casagrande chamá-lo de mimado, depois o pai do jogador sair em defesa do filho com críticas ferozes ao comentarista da Globo e o seu ex-técnico Muricy Ramalho defendê-lo ao dizer que ele é mais profissional do que todos os outros.

Contra o Strasbourg, sábado, pelo campeonato francês, Neymar foi o mesmo. Partiu com irreverência para cima dos marcadores, reclamou de faltas, fez gestos e sorriu ironicamente para o juiz e, desta vez, até encarou o bandeirinha que inverteu um arremesso lateral.
No começo do jogo deu para perceber o nervosismo do PSG, reflexo da derrota na Champions. As jogadas saiam erradas e só Di Maria e Thiago Silva se destacavam, justamente os dois que o técnico Emery não colocou em campo contra o Real. Nem o Neymar estava bem.
O gol do Strasbourg no começo trouxe ainda mais nervosismo, mas aos poucos o PSG foi se impondo no Parque dos Príncipes. Na vitória de 5 a 2, Neymar marcou um gol chapelando o adversário na área pequena, deu boas assistências e só sossegou quando Cavani fez o primeiro dos seus dois gols.
Não dá para saber o que vai acontecer se o PSG não se classificar na Champions. Se isso acontecer, eu acho que será o fim do técnico Emery que – dizem – está em guerra com os brasileiros.
Neymar está quieto e não se posicionou sobre isso, para não criar outra grande crise. Parece que o mimado cresceu um pouco.