A paz (quase) selada no PSG
Depois de o Cavani superar a marca do Ibrahimovic, numa linda jogada que começou com o Neymar, e de o brasileiro marcar o seu segundo gol aproveitando um passe maravilhoso do uruguaio, os dois se abraçaram (foto) como se fossem grandes amigos.

E mais: nos 4 a 0 sobre o violento time do Montpellier, aconteceu um pênalti para o PSG (ainda bem que o Cavani já tinha batido o seu recorde). Todo mundo ficou esperando a reação da torcida, que foi civilizada e aplaudiu a cobrança do Neymar.
Como todos sabem, há dez dias, contra o Dijon, essa mesma torcida vaiou o brasileiro quando ele não entregou a bola para o uruguaio bater um pênalti. Para piorar, no fim do jogo, irritado com as vaias, Neymar foi para o vestiário e não se juntou aos companheiros na hora de cumprimentar os torcedores.
O leitor deve estar pensando que a goleada de sábado, o abraço das duas estrelas e os aplausos dos torcedores trouxeram paz ao PSG, mas acontece que o craque brasileiro – ainda chateado com as vaias – foi de novo para o vestiário e não cumprimentou a torcida.
Ele é mesmo marrento. Lembram de quando o Galvão Bueno fez aquelas críticas no torneio olímpico? Até hoje, quase dois anos depois, o Neymar não fala com o narrador da Globo.