Estamos bem perto do fim do poço

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Para afrontar a Lava Jato, Gilmar Mendes soltou Eike Batista, Zé Dirceu, Garotinho e Rosinha, a mulher do Sérgio Cabral, o amigo Barata e outros que a gente nem lembra. Mas a decisão do ministro Luiz Roberto Barroso em dar liberdade ao mensaleiro Henrique Pizzolato (foto) foi ainda mais absurda.

237 - pizzolato

O mesmo Barroso que se diz contrário às decisões do companheiro Gilmar alegou em seu despacho que o condenado já cumpriu mais de um terço da pena e teve bom comportamento na prisão. Isso eu nem discuto. Mas quando o ministro alegou bons antecedentes aí a desfaçatez foi longe demais.

Pizzolato fugiu do Brasil como um bandido usando documento com o nome do irmão morto e se escondeu na Itália até ser mandado de volta. A sua extradição reacendeu a polêmica em relação ao criminoso italiano Cesare Battisti, que teve o seu asilo ratificado pelo Supremo dos amigos do ex-presidente Lula.

Nossos juízes podem até ter vontade, mas falta coragem (eu presumo) para colocar em liberdade Sérgio Cabral, Antonio Palocci e Eduardo Cunha. Eles sabem que se soltarem esses bandidos da maior periculosidade a Corte vai cair.

Mas não fiquem assustados se no começo de 2018 saírem da prisão o ministro Geddel dos 51 milhões, o ancião Paulo Maluf que anda de Ferrari ou o Rocha Loures que foi filmado carregando a mala com os 500 mil reais.

Eles não vão sossegar enquanto não acabarem com a Lava Jato.

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