O presidente do Santos não era torcedor do Peixe

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Não é o caso do José Carlos Peres (na foto, ao centro), eleito recentemente, mas a verdade é que o Santos já teve um presidente corintiano.

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A história começou no final dos anos 70, quando Pelé sofreu um desfalque do empresário Pepe Gordo na época em que o Rei não jogava mais e tinha acabado de se separar da primeira mulher.

Naqueles dias, bem antes de ir para o Cosmos e com sérios problemas financeiros, Pelé vivia na casa do Manuel dos Santos Sá, aqui em São Paulo, perto de onde eu moro no Parque da Mooca.

O dono das Tintas MC pagou muitas contas do Rei que, mais tarde, para demonstrar o seu agradecimento, teve a ideia de colocar o amigo na presidência do Santos.

O Mané das Tintas era bem conhecido na Baixada Santista por ter começado ali a sua grande rede de lojas, por isso o conselho deliberativo aceitou a sugestão do Pelé e elegeu o Mané em 1987.

No dia da posse, no portão principal da Vila Belmiro, algumas pessoas viram o distintivo do Corinthians no painel da Mercedes. Quando percebeu os olhares surpresos, o novo presidente comentou rapidamente que o carro era do seu irmão.

Eu repito, essa história nada tem a ver com o Peres, a quem eu desejo sorte no trabalho junto com o seu vice, Orlando Rollo (na foto, à direita) e o colaborador Odir Cunha (à esquerda), jornalista com quem eu trabalhei e por quem eu ponho a mão no fogo.

É meio difícil conviver com o Odir, mas ele tem boas ideias e – o mais importante – é honesto.

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