Vocês lembram do assistente do Mito?
O inglês Michael Beale, aquele que pediu demissão antes de o Rogério Ceni ser demitido no São Paulo, foi quem descobriu e lapidou Rhian Brewster, o atacante da Inglaterra que marcou os três gols na eliminação dos brasileiros no Mundial Sub-17.

Nossos dirigentes não acreditam muito nos profissionais estrangeiros. Mais recentemente, se não me falha a memória, as exceções são o Corinthians com Passarella, o São Paulo com Osório e Bauza, o Palmeiras com o Gareca e agora o Flamengo com o Rueda.
Talvez por isso os times brasileiros, em franca decadência, hoje sofrem para superar os sul-americanos e, certamente, dariam vexame se enfrentassem os europeus da Champions League.
Tirando Fábio Carille e Jair Ventura, o nosso futebol está entregue a profissionais ultrapassados. Mesmo meio arrogante, o Mano Menezes parece ser o melhor deles.
O Grêmio, exaltado como o nosso futebol mais vistoso, perdeu em casa e só conseguiu a classificação para a final da Libertadores por causa do descontrole do time equatoriano no primeiro jogo. Já não temos tanta confiança na decisão contra o Lanús.
O futebol inglês é o maior exemplo de que técnicos de outros países podem dar resultado. Vem crescendo bastante com o espanhol Guardiola no City, o português Mourinho no Manchester United, o italiano Conti no Chelsea e o argentino Pochettino no Tottenham, entre tantos outros estrangeiros.