O Cuca ficou lelé da cuca.
Antes e depois do jogo de Goiânia, onde o Palmeiras venceu com certa facilidade, alguns jogadores elogiaram o ex-técnico Cuca. Mas nenhum teve a coragem de declarar que – como dizem os boleiros – ele perdeu o vestiário.

Mesmo sendo vitorioso e experiente, eu acho que neste seu retorno o Cuca sentiu demais a pressão da Crefisa, que investiu R$ 150 milhões e não ganhou nada. A cuca estava fervendo tanto que ele colocou o Borja em dois jogos, aos 40 minutos do 2º tempo, para que o colombiano marcasse os seus gols.
Agora que o Corinthians perdeu em Salvador, o erro do treinador no início do seu trabalho ficou mais evidente. Ele tinha um elenco numeroso para mesclar titulares e reservas, mas poupou muita gente por causa da Libertadores e da Copa do Brasil, perdendo pontos que estão fazendo falta no Brasileiro.
Também faltou apoio por parte do presidente Maurício Galiotte, que não soube administrar as crises, até porque ele nunca estava no Brasil quando elas aconteceram. Mesmo discutindo muito, no ano passado o técnico se dava melhor com o ex-presidente Paulo Nobre.
Cuca afastou o Pitbull por uma questão de liderança e, depois do parecer do jurídico, errou de novo ao reintegrar o jogador com a desculpa de que o volante só poderia atuar como zagueiro.
Contra o Bahia, já meio lelé da cuca, ele atendeu ao pedido da torcida e colocou o Felipe Melo em campo. Como volante.