Eita baixinho complicado

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Não tenho nada contra os que têm baixa estatura, ao contrário, trabalhei com vários deles, alguns muito inteligentes e que me ajudaram demais nos meus 40 anos de jornalismo. Agradeço a todos.

O que parece um carma é que, de vez em quando, eu cruzo com um baixinho meio espaçoso tipo Marco Aurélio Cunha, que eu conheci numa pizza na casa do Faustão. Não conversei com ele, mas percebi – sentado na mesma mesa – tratar-se de uma daquelas pessoas que querem sempre ficar de bem com todo mundo.

209 - baixinho
Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

O conselheiro do São Paulo que não ficou muito tempo comandando as equipes do Coritiba, Santos e Figueirense foi diretor de futebol no Morumbi na época em que o tricolor ganhou títulos importantes. Até eu daria certo com aqueles craques e com técnicos como Telê Santana e Muricy Ramalho.

Nos últimos anos, Marco Aurélio pediu licença do cargo de vereador paulista para ser coordenador da seleção feminina de futebol, de onde saiu para assumir outra vez o cargo de diretor do São Paulo. Depois de participar da turma que colocou o tricolor nessa situação delicada, ele voltou para o comando do nosso futebol feminino.

O amigo do presidente da CBF reassumiu o seu cargo gerando logo uma tremenda crise com a dispensa da técnica Emily Lima. As jogadoras começaram a abandonar a seleção que ele colocou de novo nas mãos do Vadão.

Por que será que esse baixinho não sossega em lugar nenhum?

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