Samba do crioulo doido.
Acho que o árbitro de vídeo precisa de um amadurecimento maior, ou seja, deveria ser adotado em alguns jogos dos campeonatos regionais de 2018 e, em seguida, no Brasileiro do ano que vem.
Por mais que esse recurso seja importante, não poderia ser usado na fase final deste campeonato brasileiro, principalmente se não estiver em todos os jogos. Imaginem um time ser rebaixado por causa de um erro de arbitragem numa partida sem o árbitro de vídeo.

O nosso futebol também não está preparado para a novidade por causa da mentalidade do jogador brasileiro. É inaceitável ver um zagueiro tentando convencer o árbitro de que ele não fez a falta depois de enfiar o pé no peito do adversário.
Outras situações podem inviabilizar e desmoralizar esse recurso se não houver uma sintonia perfeita entre todos que estiverem trabalhando, lembrando que o árbitro de vídeo terá as mesmas imagens da transmissão feita pela tevê.
No lance do Jô, por exemplo, o goleiro Martin Silva avisou na hora que o corintiano tinha usado o braço. Se ele não tivesse reclamado, o árbitro de vídeo perceberia a irregularidade na terceira ou quarta repetição do lance. O árbitro de campo seria avisado depois de um bom tempo e aí tudo viraria uma grande bagunça.
Enfim, esse recurso um dia vai funcionar no Brasil e eu torço muito por isso. O problema é que ele está sendo implantado às pressas e a decisão veio depois de uma reunião entre o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o presidente do Vasco, Eurico Miranda.
É difícil não se preocupar com essa dupla.