Aleluia! Temos um plano B.
Pouca gente percebeu como foi boa a atuação do Brasil contra o Equador. A Seleção disputou um primeiro tempo ruim, mas é preciso lembrar que o time do Tite estava com apenas dez jogadores.
No segundo tempo, depois da entrada do Philippe Coutinho, o Brasil se encontrou em campo justamente porque resolveu não depender mais do Neymar.
Eu nunca tinha visto o ex-jogador do Barcelona e hoje estrela principal do PSG jogar tão mal. O excesso de dribles e a teimosia em querer fazer fila dentro da área prejudicaram demais o time brasileiro.
Ainda bem que o Paulinho (foto) resolveu dar uma de centroavante e que o menino Jesus fez aquele milagre antes de devolver a bola para o Philippe marcar o segundo gol.

O estrelismo do Neymar prejudicou demais a Seleção e nisso o técnico Tite tem sua parcela de culpa. Ele deveria ter chamado a atenção do jogador no intervalo do jogo.
O nosso maior craque precisa entender que malabarismo é bom no circo. Alguém (será que existe esse alguém?) teria de explicar que quando as coisas não estão dando certo é melhor jogar o feijão com arroz.
Craque que é craque também sabe jogar de um jeito simples. É só lembrar aquele passe que o Pelé deu na Copa do México para o Carlos Alberto marcar o quarto gol contra a Itália.