Não é à toa que o Richarlison pirou.

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Eu gostava do modelo de gestão do ex-presidente Paulo Nobre. No final do seu mandato ele também usou o dinheiro da Leila Pereira, mas sempre administrou o clube de uma forma profissional e bem mais palmeirense.

Nobre colocou do seu bolso R$ 150 milhões depois de fazer um acordo com o Conselho Deliberativo de que ele receberia o seu empréstimo em 15 anos e que o lucro na venda dos jogadores seria do Palmeiras. Se o jogador fosse vendido por menos ele arcaria com o prejuízo.

Enquanto isso, amparada pelo maquiavélico cardeal Mustafá Contursi, a dona da Crefisa entrou como patrocinadora pensando no dia em que o Nobre daria o seu lugar ao vice Maurício Galiotte. Por isso o ex-presidente e a Leila nunca se deram.

No início do seu mandato, Galiotte apoiou a Leila na candidatura ilegal ao Conselho e fez as pazes com as organizadas, lembrando que o Nobre tinha cancelado a ajuda financeira da Mancha, que recebeu R$ 1 milhão da Crefisa para desfilar no Carnaval. 

No jogo de Montevidéu, pela Libertadores, ficou claro que o ex-presidente tinha razão. Torcedores da Mancha foram presos e o Palmeiras sofreu sanções que não merecia. Enquanto isso, sonhando em ser presidente, a dona da Crefisa continuou despejando verbas, mesmo depois dos R$ 33 milhões gastos na contratação do colombiano Borja.

Na semana passada, com a desculpa de que o Gabriel Jesus e o Vitor Hugo geraram um bom dinheiro, o gerente de futebol Alexandre Mattos – autorizado pela Leila – ofereceu 12 milhões de euros pelo atacante Richarlison (foto), ou seja, mais de R$ 40 milhões, naquela que seria a maior transação de todos os tempos na América Latina.

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