Agora é a vez do Palocci?

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No meio de toda essa confusão criada pelo Joesley Batista, que foi dedo-duro e acabou não sendo preso, tudo indica que alguns corruptos que estão presos tentarão fazer a delação premiada.

A mais aguardada é a do ex-ministro Antonio Palocci. Ele continua detido em Curitiba e vem se encontrando com os procuradores com o objetivo de provar que as suas informações são importantes.

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Entre os que ainda não foram presos, quem está pensando em delação premiada é o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Só que a sua missão será complicada por se tratar da Justiça americana.

Teixeira e o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, não viajam com medo de serem presos. Os dois foram delatados pelo empresário J. Hawilla, denunciado por um réu que usou o mesmo caminho do dono da JBS, ou seja, reuniu provas para não ser preso.

Encurralado, Hawilla fez a mesma coisa e, com o aval do FBI, gravou conversas com Ricardo Teixeira e com outro ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que está preso nos EUA à espera do julgamento.

Para se ter uma ideia de como a Justiça brasileira é boazinha – e talvez por isso existam tantos corruptos – o J. Hawilla vive em Miami e pagou aos americanos R$ 500 milhões para não ser preso. Joesley Batista está solto em Nova Iorque e devolverá ao Brasil só a metade desse dinheiro.

Os dois tiveram a coragem de pedir desculpas ao povo brasileiro.

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