Se gritar pega ladrão não fica um meu irmão.

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Nunca, em momento algum, o refrão de Reunião de Bacana caiu tão bem. Essa música tão atual começou a ser cantada na época do presidente Figueiredo, quando a roubalheira não era generalizada.

É bom lembrar que o novo hino nacional brasileiro é uma composição do Ary do Cavaco e não do Bezerra da Silva, como muita gente diz.

O nosso povo, que já tinha o complexo de vira-lata criado pelo dramaturgo Nélson Rodrigues, agora vive envergonhado diante de tanta corrupção. Hoje, só se fala em delação e em propina.

Nós achávamos que o Mensalão era a bandidagem mais bem engendrada pelos políticos. Foi um engano. José Dirceu se transformou num Maluf perto dos que receberam propinas da Odebrecht e da JBS.

Collor também se tornou um aprendiz de malandro perto de Lula, Dilma, Palocci, Mantega, Cunha e do Temer que não soube explicar como o Joesley entrou às 10 horas da noite no Palácio Jaburu, dando o nome de Rodrigo, para uma reunião às escondidas no porão da residência presidencial.

O Aécio boca-suja? Outro bandido que posava de bonzinho.

Alguns juízes do Supremo também estão até o pescoço de denúncias e o Procurador Geral parece ter declarado guerra ao presidente da República. Que tristeza.

Triste também é conviver com essa situação de os donos da JBS estarem livres. Enquanto Marcelo Odebrecht vive encarcerado há tanto tempo, Joesley Batista descansa em Nova Iorque, sem tornozeleira, no seu apartamento de 30 milhões de reais.

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