Tem gente cuspindo no prato em que comeu.
Não sei quem errou mais, se foi o Juca Kfouri ao insinuar um comportamento duvidoso do técnico palmeirense ou se foi o Eduardo Batista ao chamar o colunista do UOL de fofoqueiro.
Achei a notícia meio covarde em função de o técnico estar vivento um momento de pressão depois da desclassificação no Paulista. O experiente colunista poderia ter noticiado o episódio Roger Guedes sem chamar o Eduardo Batista de “maleável”, expressão forte e que machucou bastante o treinador.
O técnico palmeirense aproveitou a virada espetacular em Montevidéu para dar o troco no jornalista.
Já escrevi aqui que – a exemplo do próprio o Eduardo – eu também sou fã do Juca, não pelas suas posições políticas, mas pela sua seriedade e pela perseverança em denunciar os dirigentes corruptos. Também acho que ele tem todo o direito de preservar a sua fonte, que pode até fazer parte da comissão técnica do Palmeiras.
O desabafo provocou uma onda de solidariedade por parte de outros técnicos, entre eles, Fabio Carille, do Corinthians. Mas, se o Eduardo errou ao omitir o nome do Juca – ele que criticou o fato de o colunista não revelar a sua fonte – o técnico corintiano também generalizou ao dizer que não lê o noticiário esportivo e nem assiste programas na tevê.
Carille está cuspindo no prato em que comeu.
