Tentou ser o melhor do mundo antes da hora.

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Neymar tem talento? Tem. É craque? É. Pode ser o melhor do mundo? Claro que pode. Então por que ele chorou tanto no final do jogo contra a Juventus?

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Porque percebeu que a vitrine acabou com a eliminação na Champions League, com a sua ausência no clássico contra o Real e com as poucas chances de o Barça ser campeão espanhol.

Ficaram a semana inteira dizendo no ouvido do brasileiro que ele estava perto de ser o melhor do mundo. O jogo acabou e o Neymar desabou sabendo que precisa começar tudo de novo.

Ele é mal assessorado. Ninguém do seu staff explica que reclamações e zombarias provocam cartões e expulsões. Mesmo suspenso por três jogos no campeonato espanhol, contra o time italiano ele continuou sorrindo ironicamente para o árbitro até tomar mais um amarelo.

Pelé, o professor de todos, passou por um momento parecido. Eu cansei de ver o Rei expulso por árbitros que queriam aparecer, tipo Armando Marques. Ele parou de reclamar e começou a se vingar da violência com dribles cada vez mais humilhantes.

Para piorar – e para provar os conselhos errados – contra a Juventus o Neymar resolveu jogar sozinho. Tentou enfileirar cinco ou seis zagueiros umas três ou quatro vezes. Queria ser a maior estrela do jogo e esqueceu – por momentos – que tinha ao seu lado Lionel Messi, com quem ele precisa aprender muitas lições.

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