E o nosso futebol voltou a ser feliz.

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Foi inacreditável ouvir a torcida gritando no Itaquerão o nome do técnico Tite, ainda mais se tratando do público paulista sempre tão rabugento com a Seleção.

E que os pessimistas não venham com a história de que enfrentamos um time fraco. Os paraguaios sempre nos deram muito trabalho nas Eliminatórias. Não é fácil ganhar do Paraguai por 3 a 0.

O Paulinho? De novo calou a boca de todo mundo. Defendeu, armou, chutou em gol e deu duas assistências de letra, uma no gol do Philippe Coutinho e outra no gol do lateral Marcelo.

Se o Casemiro foi novamente a segurança que a Seleção precisa na entrada da área, Neymar continuou desequilibrando. Ele apanhou bastante, mas desta vez soube lidar com a violência. Perdeu um pênalti, não se abateu e, em seguida, fez uma pintura de gol arrancando desde a intermediária.

Neymar-eliminatorias

Euforias parecidas já aconteceram com Saldanha, Telê, Felipão e até com o Dunga, mas a demonstração de que estamos no caminho certo ficou clara quando Marquinhos sentiu o problema muscular. Tite poderia ter colocado o corintiano Gil, que joga pela direita e estaria em casa, mas decidiu recuperar o bom zagueiro Thiago Silva.

Depois do jogo, já de madrugada, quando soube que o Brasil estava classificado para a Copa da Rússia com a vitória do Peru sobre o Uruguai, o técnico Tite festejou e disse uma frase legal: “A minha maior alegria é distribuir alegria”.

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