Tite resolveu brincar com fogo.

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Tudo indica que no ano que vem o técnico Tite continuará no comando da seleção brasileira. Seus resultados até aqui são excelentes e a classificação para a Copa da Rússia é certa.

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O que não dá para entender é essa obsessão do treinador em enfrentar a Alemanha, jogo que acabou sendo confirmado para março de 2018, em Berlim, três meses antes da Copa do Mundo.

Tite insistiu com o presidente da CBF para que essa partida fosse realizada e também pediu para enfrentar outras potências do futebol mundial com o objetivo de medir a força da nossa Seleção.

Dá para jogar com Portugal, Holanda e Inglaterra, mas é evidente que podemos tropeçar feio contra Espanha, França e, principalmente Alemanha, numa derrota que – dependendo do resultado – já seria motivo para o cargo do Tite ficar ameaçado às vésperas da Copa.

Pra que? Não seria melhor treinar contra seleções mais fracas, esperar que as potências se matem no começo da Copa e depois pegar uma ou outra seleção mais forte na fase final?

Tite precisa entender que jogar contra equipes sul-americanas é uma coisa e enfrentar seleções europeias é bem diferente. Nós não temos mais tanto futebol como antes. Neymar é o único craque diferenciado e, quando ele não joga, a seleção brasileira se torna um time normal.

Enfim, o jogo já foi marcado e lá vamos nós até Berlim tentar a proeza de vencer os alemães por 1 a 0. Vingar os 7 a 1? Isso é impossível, mesmo depois do exemplo que o Barça nos deu.

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