Dona Leila precisa conversar com o Vitor Hugo.
Não sei se o discurso de machão do Felipe Melo foi responsável pela violência do Vitor Hugo em Tucumán ou se o desequilíbrio veio em função da ameaça de suspensão por 12 jogos pela cabeçada no corintiano Pablo.
O que eu sei é que, de repente, o zagueiro palmeirense passou a jogar de uma maneira estranha.
Um detalhe: Vitor Hugo nunca tinha sido expulso em 123 jogos pelo Palmeiras.

No meu tempo de repórter esportivo eu lembro bem de quando o técnico Osvaldo Brandão se fechava no vestiário com o jogador expulso no jogo anterior. A conversa era amiga, de pai para filho, mas sempre definitiva.
Duvido que o técnico Eduardo Baptista tenha conversado com o Vitor Hugo sobre a cotovelada.
Depois do jogo, os jogadores do Palmeiras continuaram errando com a conversinha mole de que o zagueiro ganhou experiência. E, para variar, a atitude do Felipe Melo veio na hora errada quando ele ofereceu o empate ao companheiro expulso.
O certo seria um dirigente – ou até o presidente submisso – repudiar publicamente a violência do jogador e até falar em multa. Afinal, a madame anda colocando muito dinheiro para que o empate tão festejado pelos jogadores não prejudique o Palmeiras nesta fase da Libertadores.