É de se tirar o chapéu.

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Hoje não se usa mais chapéu, mas a expressão ainda existe no mundo inteiro. No dicionário popular “é de se tirar o chapéu” significa fato extraordinário, que merece homenagem, admiração e respeito.

É o que todos nós estamos fazendo ao tirar o chapéu para o palmeirense Zé Roberto, que no mês de julho vai completar 43 anos.

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Dono de um físico invejável e que certamente é tratado com muito carinho, na sua última partida em Campinas, contra o RB Brasil, o vovô armou jogadas, desarmou adversários, fez lançamentos preciosos e foi escolhido o melhor em campo.

Zé Roberto tem mais de 100 jogos pelo Palmeiras, considerado pelo jogador como o melhor time da sua carreira.  Lembrando que ele está perto de completar a sua milésima partida depois de passar por Portuguesa, Real Madrid, Flamengo, Bayer Leverkusen, Bayern de Munique, Santos, Hamburgo, Al-Gharafa e Grêmio.

No Palmeiras, o nosso homenageado conquistou a Copa do Brasil e o último Brasileiro, mas pouca gente lembra do seu vice-campeonato brasileiro em 96 com a Lusa, de quando ele assumiu a camisa do Luis Enrique no Real Madrid, dos 390 jogos no futebol alemão e que, na Seleção, ele conquistou Copa América e Copa das Confederações.

Nesta quarta-feira o veterano de cabelo espetado começa a disputar a Libertadores. Zé Roberto sonha com esse título e, talvez por isso, esteja jogando como um garoto de vinte e poucos anos.

É de se tirar o chapéu.

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