The Oscar goes to: Donald Trump.

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Quem ficou vendo o Oscar até duas e pouco da manhã levou o maior susto no momento da última premiação. Para anunciar o melhor filme, o apresentador chamou ao palco Warren Beatty e Faye Dunaway, a dupla que fez sucesso há 50 anos em Bonnie and Clyde.

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Quando o envelope foi aberto, ficou a impressão de que o velho Warren Beatty estava brincando ou não conseguia enxergar o nome do filme premiado. Ele fez algumas caretas e pediu a ajuda da desfigurada Faye Dunaway, que anunciou La La Land.

Quando o produtor do musical mais premiado da noite estava fazendo os agradecimentos apareceu correndo no palco um gordinho da produção e, depois de um pequeno tumulto, o mico foi confirmado: entregaram o envelope da premiação anterior, ou seja, de quando a Emma Stone foi anunciada como melhor atriz.

Ao ser informado do erro, o produtor de La La Land parou de falar e fez questão de mostrar o envelope certo. O próprio Jordan Horowitz chamou a equipe de Moonlight, o verdadeiro filme vencedor.

A estatueta mudou de mão num final catastrófico para o tradicional evento da Academia, que cometeu um erro primário diante de mais de 3 mil pessoas no Teatro Dolby de Los Angeles e de milhões de espectadores em todo o mundo. Foi um dos maiores vexames – se não o maior – do cinema americano.

Ficou a impressão de que os diretores e produtores do Oscar estavam muito mais preocupados em criticar Donald Trump. Ele foi citado várias vezes pelo chato do apresentador Jimmy Kimmell, que no final tentou se desculpar e só faltou dizer que o culpado tinha sido o presidente.

O cinema foi dormir envergonhado.

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