O Pitbull deu uma chacoalhada no Dudu.

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Depois da vitória sobre o São Bernardo, no Allianz Parque, o repórter perguntou ao Dudu o motivo dele não ter comemorado o seu gol. O jogador desconversou e chegou a dizer que nem ele sabia.

Isso não é verdade. Claro que o gesto foi premeditado. Depois do primeiro tempo ruim do Palmeiras, Dudu foi para o vestiário inconformado com as vaias da torcida ao técnico Eduardo Baptista e é evidente que ele pensou no que faria se marcasse um gol.

O protesto só não foi maior porque o Felipe Melo chegou atropelando e, com o seu jeito dramático, segurou a cabeça do companheiro exigindo a comemoração. Em seguida, Dudu correu para abraçar o Eduardo Baptista.

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Tudo bem que o trabalho está no começo, que o Tchê Tchê faz falta e que o Moisés veio de contusão, mas dá para entender a aflição da torcida com o baixo rendimento do time e com a demora do técnico em colocar Rafael Veiga, Michel Bastos e Keno.

Voltando ao protesto, na hora eu achei que o Dudu estava envergonhado por ter feito um gol tão fácil num jogo em que ele vinha jogando mal. Depois, quando soube do recado para a torcida, cheguei à conclusão de que é muito mi-mi-mi, muita frescura.

Os jogadores de futebol, ainda mais os que fazem parte do milionário elenco do Palmeiras, precisam entender que o torcedor tem todo o direito de se manifestar. Fico imaginando o que vai acontecer no dia em que a torcida vaiar o Dudu. Acho que ele vai bater no repórter.

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