La La Land é um filmaço.

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Há 20 anos, Titanic recebeu 14 indicações ao Oscar e ganhou 11 estatuetas, da mesma forma que Ben Hur, outro clássico do cinema, também foi premiado 11 vezes nos anos 60.

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Sei que são tempos diferentes, mas daqui alguns dias, na 89ª edição do Oscar, La La Land chega com o mesmo número de indicações do Titanic e com a chance de ganhar também uma porção de estatuetas.

Esse musical romanceado não tem a mesma dramaticidade do Titanic e nem o apelo religioso de Ben Hur, mas mostrou recentemente toda a sua força ao ser premiado 7 vezes no Globo de Ouro, 8 no Critics’ Choise Movie Awards e 5 no Bafta, o Oscar britânico.

Não sou um cinéfilo e, confesso, fiquei um bom tempo sem ir ao cinema, mas ao ver La La Land eu percebi que esse sucesso se deve ao fato de o jovem diretor Damien Chazelle não ter se preocupado em competir com os velhos e famosos musicais. Ele fez o seu arroz com feijão – e fez bem feito.

Notei que o Ryan Gosling não procurou ser comparado ao Gene Kelly de Cantando na Chuva e nem a Emma Stone tentou ser a Julie Andrews de A Noviça Rebelde. Ao contrário, os dois me deram a impressão de passarem o filme todo tentando mostrar justamente o contrário, ou seja, que são atores e não cantores ou dançarinos.

Tem gente que viu La La Land – Cantando Estações e achou um filme comum. Eu gostei muito e recomendo.

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