Maria vai com as outras.

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Você já conviveu com alguém que passa o dia inteiro puxando o saco dos outros para ficar de bem com todo mundo? Eu tive meia dúzia de amigos que agiam dessa forma e sempre senti muita raiva deles.

O novo presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, decidiu seguir por esse caminho e, sonhando com os milhões da Crefisa, acabou fazendo parte de um plano da oposição para acabar com o ex-presidente Paulo Nobre.

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Nos últimos dois anos o vice Galiotte foi fiel ao presidente Nobre, ao cardeal Mustafá Contursi, defensor da patrocinadora, e também ao opositor Arnaldo Tirone, ligado ao marido e sócio da Leila Pereira. Em outras palavras: foi fiel a todo mundo.

A torcida palmeirense anda feliz com o time, mas essa submissão do presidente, permitindo que a patrocinadora anuncie os reforços, pode custar caro ao clube. É bem diferente da época em que a Parmalat colocava o dinheiro e o diretor é quem dava as entrevistas.

Outro exemplo: Paulo Nobre brigou com as organizadas e a Leila Pereira, em troca do apoio nas eleições deste sábado, liberou mais de R$ 1 milhão para o desfile da Mancha Verde no carnaval paulista. O Galiotte? Bateu palmas. Esqueceu que os espaços vazios na arena palmeirense foram causados por brigas desses mesmos torcedores.

Enfim, o presidente pode se dar bem enquanto estiver recebendo tanto dinheiro da patrocinadora, mas a história não reserva lugar aos que conquistaram o seu espaço bajulando os poderosos.

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