Ô semaninha sem vergonha.
Eike com medo da cela comum, o fracasso do Jogo da Amizade, Dória apagando grafites e a febre amarela. Começamos por onde?
Vamos ao assunto mais sério, a febre amarela. É absurdo constatar a falta de responsabilidade dos nossos governantes na área da Saúde. Eles não se preocuparam até agora com a epidemia tão anunciada e estão morrendo de medo que a população corra atrás das vacinas.
E o ex-bilionário Eike Batista está com medo de dividir cela com presos comuns por não ter cursado uma faculdade. Como nunca passou pela sua cabeça a possibilidade de ser preso, ele nunca pensou em fazer o que mais entende: comprar um diploma.
Foi vergonhoso ver 18 mil pessoas no Engenhão no jogo programado para ajudar as famílias dos 19 jogadores da Chapecoense mortos na tragédia. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, não poderia ter marcado a apresentação dessa Seleção desfigurada para o falido Rio de Janeiro. Nem ele foi assistir Brasil e Colômbia.
No primeiro mês como prefeito de São Paulo, João Dória fez coisas boas, mas errou feio em duas promessas de campanha. É evidente que a pressa sempre será inimiga da perfeição, por isso os 90 por hora vão aumentar os acidentes na Marginal. No caso dos murais apagados, o prefeito confundiu grafite com pichação.
Aqui vai uma brincadeirinha: o Guernica, do Picasso, não seria apagado se estivesse na 23 de Maio. Por que? Porque ele já é cinza.
