Arnaldo, a regra é clara.

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Arnaldo César Coelho criticou bastante o sistema de vídeo implantado pela FIFA no Mundial de Clubes do Japão. Disse que o juiz húngaro errou ao marcar o pênalti para o Kashima contra o Atlético Nacional e que o juiz paraguaio foi mal ao anular e depois validar o gol do Cristiano Ronaldo na vitória do Real sobre o América do México.

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O badalado Arnaldo não podia ter chamado de lambança o pênalti marcado em Osaka. Existiam sim dois atacantes em posição de impedimento passivo e, a três metros deles, é difícil dizer se o japonês Daigo também estava impedido. O pênalti foi escandaloso.

No jogo do Real, o juiz marcou impedimento no gol do Cristiano Ronaldo e ficou indeciso ao ser avisado que os assistentes estavam revisando a jogada. Quinze segundos depois, o gol foi confirmado e eu fiquei com a sensação de que não acontecerão mais lances ridículos como aquele do Maradona com a mão na Copa de 86.

Ainda inseguro com o novo esquema, o juiz errou ao deixar seguir o jogo de Yokohama, o que precisa ser corrigido nas próximas arbitragens quando o vídeo estiver sendo visto. Ao contrário do Arnaldo, o CR7 pegou mais leve ao dizer para o quarto árbitro que o recurso tecnológico ainda não está funcionando bem.

A imprensa também não tem paciência. Nós lutamos tanto para que esse esquema fosse usado e, de repente, depois de duas tentativas, alguns jornalistas estão fazendo chacota, como se não fosse possível fazer acertos. Por exemplo: quando o juiz estiver indeciso poderá parar o jogo, pedir a conferência e esperar de 10 a 15 segundos.

Comentaristas e árbitros criticaram a demora até o juiz marcar o pênalti para o Kashima. Eu pergunto: foi melhor esperar 12 minutos naquele polêmico e desastroso Fla-Flu?

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