Imaginem o Ronaldinho vestindo a camisa da Chapecoense.
No meio da semana, o comentarista Casagrande sugeriu que os jogadores que estão perto de suas aposentadorias poderiam vestir a camisa da Chapecoense na próxima temporada. Ele declarou que os veteranos em atividade seriam importantes porque ainda estão em forma.
O Casão também sugeriu que eles atuem de graça. Isso eu não concordo. Acho que o profissionalismo deveria fazer parte da reconstrução, com os veteranos recebendo bons salários, pagos pelos patrocinadores atuais e pela CBF, que tem a obrigação de ajudar.
O time de Chapecó precisa se recompor, inclusive no seu lado profissional, para que a vida no clube volte a ser normal e não fique dependendo de favores misturados com gestos de emoção. A vida continua.
Como o time catarinense será mesmo declarado campeão sul-americano, o desafio agora é montar uma boa equipe para a fase inicial da Libertadores. Fico imaginando os torcedores brasileiros – e de fora – torcendo por um Zé Roberto ou por um Ronaldinho Gaúcho, que esta semana mostrou interesse – através do seu irmão Assis – em jogar um amistoso ou, quem sabe, ter um vínculo um pouco maior com a Chape.

Como o Barcelona também parece disposto a fazer um amistoso, o novo presidente Ivan Tozzo certamente vai pensar na possibilidade de ter o Ronaldinho nesse jogo. Seria o incentivo que falta para que outros veteranos vistam a camisa verde.
#ForçaChape