A festa continua entalada na garganta.
Com o empate no Independência, a torcida palmeirense continuou ensaiando a sua festa, comemoração que pode acontecer neste domingo, depois do jogo contra o Botafogo, com recorde de renda no Allianz Parque.

Alegria de um lado e preocupação de outro, já que o Palmeiras trabalhou sério para chegar perto do título e a CBF fez tudo errado, ao ponto de continuar perdendo os seus patrocinadores. Agora, a Samsung foi o quinto anunciante a cancelar o seu contrato.
A entidade fica enfraquecida, mas – pasmem – mesmo com tantas denúncias de corrupção ela ainda tem 10 parceiros, um deles a Nike, que escancara a sua marca na camisa da Seleção.
A exemplo dos que saíram, grandes patrocinadores como Itaú, Vivo, Chevrolet e Guaraná Antarctica também deveriam ficar envergonhados de os seus nomes continuarem atrelados a esse esquema corrupto presidido, pela ordem, por Ricardo Teixeira, José Maria Marin e agora Marco Polo Del Nero.
Talvez uma das maneiras de combater a corrupção seja mesmo diminuir o dinheiro da CBF, espécie de Petrobrás do futebol nas últimas décadas. Como aconteceu na política com o corruptor-mor Odebrecht, no futebol deveria haver um jeito de evitar que a entidade continue presenteando os dirigentes das federações com pixulecos ou oxigênio, para usar as palavras da moda.
Se alguém conseguisse diminuir a arrecadação da CBF, cartola sem dinheiro se tornaria o ovo antes da galinha.