Lugar cobiçado por gênios do cinema, da música e do esporte.
Se você for à Suíça não deixe de conhecer o Cantão de Vaud, pedaço do mundo disputado pelas celebridades. Charlie Chaplin viveu seus últimos 25 anos em Vevey, perto da cidade de Montreux, onde Freddie Mercury morou na fase final de sua doença. Ali perto, no sentido de quem vai para Genebra, o alemão Michael Schumacher continua se recuperando do acidente na sua propriedade em Gland.
Este ano eu fui visitar o meu neto na pequena Rolle e acabei conhecendo Vevey, Montreux e Gland. São cidades lindas e quietas da Suíça francesa, às margens do Lago Léman, próximas de Lausanne, a capital do cantão, e de Nyon, sede da UEFA.
Quando visitei o Museu do Chaplin, inaugurado no mês de abril dentro da mansão onde o inesquecível Carlitos viveu, percebi todo o amor do maior comediante do cinema mudo pela Vevey que ele escolheu para morar quando foi banido dos EUA. Em sua mansão, no meio de um imenso parque arborizado, Chaplin criou seus oito filhos.
Em Montreux, à beira do lago, uma das atrações é a enorme estátua de bronze com o punho levantado simbolizando Freddie Mercury, que morou durante anos nessa cidade homenageada por ele em uma de suas canções. Como Chaplin, que queria o anonimato, o líder da banda Queen também escolheu esse canto suíço para se esconder dos repórteres.
Schumacher também resolveu fugir dos holofotes quando se despediu da Fórmula-1. Avesso às badalações – e para ficar perto das pistas de esqui dos alpes franceses – o campeão construiu uma espécie de castelo medieval para viver tranquilo na cidade de Gland. É alí, no silêncio do Cantão de Vaud, que ele continua lutando pela vida.